Resenha de Adeus à Inocência de Drusilla Campbell
Hoje,especialmente,queria trazer para vocês este livro .
Sinopse:
Madora tinha 17 anos quando Willis a “;resgatou”;. Distante da família e dos amigos, eles fugiram juntos e, por cinco anos, viveram sozinhos, em quase total isolamento, no meio do deserto da Califórnia. Até que ele sequestrou e aprisionou uma adolescente, não muito diferente do que Madora mesmo era, há alguns anos... Então, quando todas as crenças e esperanças de Madora pareciam sem sentido — e o pavor de estar vivendo ao lado de um maníaco começava a fazê-la acordar —, Django, um garoto solitário, que não tinha mais nada a perder depois da morte trágica de seus pais, entrou em sua vida para trazê-la de volta à realidade. Quem sabe, juntos, Django, Madora e seu cachorro Foo consigam vislumbrar alguma cor por trás do vasto deserto que ajudou a apagar suas vidas?
Quando eu li este livro-que recebi de presente-desconhecia sua sinopse e enredo,numa leitura às cegas.
E foi exatamente por isso que este livro me cativou.
Madora e Willis no início aparentavam ser um casal normal,vivendo uma vida rústica,mas um quê -que até aquele momento eu desconhecia-pairava no ar,algo que a própria Madora desconhecia,à princípio.Ela realmente acreditava que willis era seu salvador, e que deveria a ele um sentimento de gratidão.
Com o desenrolar da trama,Madora amadurece e ousa refletir sobre a realidade ,passando de expectadora de sua vida para protagonista.
Assim,o livro inicialmte possui uma concepção lenta e até mesmo com pouca fluidez,o que pode desagradar alguns leitores mais afeitos ao desenrolar direto da ação;Porém,essa condução de narrativa é essencial para compreender a nebulosidade que cercava a personagem no início do texto.Com a continuidade, Adeus à inocência torna-se mais ágil,especialmete quando há o surgimento de Django e sua tia Robin na trama e a autora consegue de forma peculiar reunir as duas histórias.Django serve como catalisador das transformações internas da personagem Madora ,mas não é ele que produz esse amadurecimento.
As mulheres deste livro são personagens fortes,maduros,corajosos.
Hoje,no dia internacional da mulher,lembro das mulheres que ousaram lutar pelos seus direitos.
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
Porque" tudo o que a vida espera da gente é um pouco de coragem"