Entrevista com a autora Ironi Jaeger sobre o livro Ofanins- Entre o Céu e a Terra

         Vamos conhecer um pouco mais da Ofanis- Entre o Céu e a Terra da autora Ironi jaeger que estará no Em Pauta:Café literatura 3☆2018  

        Confira a resenha aqui:

            cafe-literatura8.webnode.com/news/resenha-de-ofanins-entre-o-ceu-e-a-terra-de-ironi-jaeger/

        Entrevista:

            1-Fale um pouco de você, apresente-se aos leitores.

            R-Nasci em Santa Cruz do Sul. RS. Bisneta de imigrantes alemães, viúva, Formada em PNL, Programação Neurolinguística, e agora estudando PNL Coach. Estudante de Teologia pela Universidade da Bíblia.

Eclética na música e na Literatura

 Escrevo contos, poemas e romances.
 Autora de Ofanins entre o céu e a terra. O Segredo da Família Romanins

  E em fase de lançamento O Grão de Mostarda.

  Coautora de O jogo das pulseiras ,sendo já lançado o livro 1-Os cromados

  Participante da coletânea Com Outros olhos Crianças Invisíveis da Editora Estalo.

  Gestora e coordenadora do FLAL. Festival de Literatura e Artes Literárias.

         2-O que te inspirou a escrever a trama Ofanins?

R-Tenho fascinação por anjos, leio a respeito, assisto filmes. E numa tarde muito quente estava sentada na sombra pensando na injustiça da vida. Lembrei-me de uma história que me foi contada de que os anjos da guarda são os que lutam pelas almas das pessoas tentando levar elas ao caminho do bem, enquanto outros tentam levar para o caminho do mal.

E a trama principal desta história estava criada, tinha outro título e outra abordagem, era, na verdade, um clichê água com açúcar, coloquei o primeiro capítulo no Watpad e foi muito bem-aceito. O título era: A lua que te dei… mas para minha surpresa não só o título assim como a ideia principal e até, o primeiro capítulo, foi literalmente copiado, tentei reclamar, mas como era iniciante fui aconselhada a ficar calada e se quisesse, continuar o livro.

Na mesma hora retirei do Wattpad e mudei a trama principal colocando os anjos para lutar entre si visto que fiquei com um anjo e um capetinha um de cada lado do meu ouvido.

         3-Os personagens são inteiramente fictícios ou existem recortes de pessoas reais na construção deles?
R-Na verdade todos os personagens são baseadas em pessoas cujo comportamento estudei e imaginei como e porque estavam na situação em que se encontram. Eduardo representa os meninos que se perdem nas drogas.

Ruan significa o médico que muitas vezes pode ajudar, mas simplesmente ignora os mais pobres.

        4-Você define seu livro como uma novela espiritualista ou romântica? Por quê?

R- Acho que ela é uma mistura dos dois aspectos, visto que aborda a espiritualidade e o romance humano

        5-Acredita que um livro com esse enredo pode despertar o leitor para uma espiritualidade desacreditada nos dias de hoje?

R- Acredito que possa. Existem muitas situações em que não ouvimos a nossa consciência agimos por conta e risco. E como dentro de cada pessoa existe o bem e o mal, ele só precisa dar ouvidos a um deles. Muitas vezes damos a vitória para a voz que fala mais alto. Nem sempre silenciamos e pensamos, poxa isso não é legal para mim, não é assim que eu gostaria de agir.

Então a Ofanin de luz representa o nosso lado bom e a Ofanim das trevas representa nosso lado mau. E a guerra espiritual por nossa alma dura até o momento da nossa morte.

Todas as nossas ações dão sempre vantagem ora a um, ora a outro.

     6-A narrativa de Ofanins é bem ágil. Você pensou nesse ritmo ao escrever a estrutura do enredo ou, ao contrário, essa agilidade surgiu naturalmente?

R-Este será meu estilo de escrita. Leitura rápida sem perder o foco dos acontecimentos e dos personagens.

Meus personagens devem ser dinâmicos, fazer só o essencial. Rsrs

   7-Costuma fazer esquemas e pesquisas antes da escrita ou escreve conforme a história flui em seu pensamento?

R- Faço pesquisa sim, antes de começar até porque precisa haver coerência na trama. Os esquemas vou anotando conforme a trama se desenvolve e novos personagens são necessários.

  8-Qual seu gênero preferido para leitura? E para escrita? Costuma escrever sobre o que gosta de ler?

R-Pois é... Aqui temos um problema. Como sou eclética na leitura também o sou na escrita. E terei um sério problema para ficar em apenas um gênero, gosto de romances, mas amo fantasia, quero ser escritora policial igual Agatha Cristie… Então leio que um escritor deve ficar só em um… aí como eu faço então… se até na ficção e na distopia quero me aventurar. Afff...

   9-Como foi aliar espiritualidade e romantismo de Ofanins?

R-Fácil, somos seres espirituais na alma e somos seres românticos carnalmente. Basta juntar os dois, ficando no meio a meio. Nenhuma dificuldade quanto a isso.

   10-Fale um pouco do que seria a definição de Ofanins.

R-Não é propriamente uma guerra entre o bem e o mal, é uma guerra interna que acontece dentro de nós, nos somos nossos piores inimigos e gastamos muito tempo e energia combatendo a nós mesmos. E chega uma hora que já não conseguimos mais ouvir a nossa própria consciência.

   11-Qual personagem foi mais fácil de escrever e qual exigiu mais sua atenção?

R-Mais difícil é Roberto, por ele ser tudo que detesto em um homem, medroso, covarde, mau caráter, sem vontade própria.

 Mais fácil foi a anjinha do mal, me divirto muito com ela, porque ela pode tudo então é uma diversão escrever a personagem dela e olha que ela vai aprontar muito…

   12-O livro sofre uma reviravolta surpreendente ao ser apresentada a perceptiva dos anjos e só então percebemos a influência tanto da luz como das trevas.

Como funciona o livre arbítrio e a influência dos anjos na vida humana? Acha que Ruan teria ajudado Beatriz se não tivesse sido alertado por Assimila que uma das pessoas na praça seria sua nova missão?

R. Creio que devido a profissão dele e o fato da moça estar grávida, ele teria ajudado ela, mas apenas na parte do socorro. O resto creio que não até porque um segundo casamento não estava em seus planos.

Os anjos estão ao nosso redor sempre em cada momento isso é bíblico. Cabe a nós decidir se os escutamos ou não. Eles aconselham, mas ao homem cabe decidir seu caminho, que nem sempre é a melhor escolha. Os anjos têm inveja dos seres humanos porque a eles não foi dado uma alma, apesar deles viverem com Deus 24 horas por dia, Deus amou mais os humanos do que a eles. E por isso o mal quer destruir o ser humano, por inveja.

                               

                                                             Michelle Louise Paranhos- autora e critica Literária

                                         Entrevista concedida especialmente para o  Em Pauta:Café literatura 3☆2018  
       Ofanis: Entre o Céu e a Terra  estará no debate do Em Pauta:Café literatura 3☆2018 em 20 de Maio às 19 horas. 
 
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